quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Silêncio



Toda a liberdade para dizer e fazer
Todo o momento propício a qualquer coisa
Mas...o silêncio.
Os pés grudaram-se no chão
A boca fechou-se em túmulo
Os braços enrigeceram
E ficamos ali.
Duas estátuas guardiãs
Mudas em seu mármore frio
Incapazes.
Do toque ou da fala...
Como se não sentissem nada.